ESTA vida, em que sou meu sono, Não sou meu dono, Quem sou é quem me ignoro e vive Através desta névoa que sou eu Todas as vidas que eu outrora tive, Numa só vida. Mar sou; baixo marulho ao alto rujo, Mas minha cor vem do meu alto céu, E só me encontro quando de mim fujo. Quem quando eu era infante me guiava Fernando Pessoa |
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
A descoberta de um mesmo novo mundo
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário